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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Contemporaneidade


Suas logomarcas ferem-me o corpo,
Adagas flamejantes da submissão popular,
Sangram meu senso crítico,
Putrefazem minha ideologia.

Desdenho e não quero comprar.
Diante disso questiono-lhes:
Grandes monopolizadores,
Até onde a ganância pode chegar?

Máquina anti-altruísta,
Maldita política imperialista,
Mesquinhez consumista.

Números sem espírito,
Homens corrompidos,
A supremacia dos dígitos.

(Eduardo R. L. Vieira)

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