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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Fogo Ruivo


Cinzas se amontoam
Na clareira campestre.
Silenciosa cena silvestre
Que aos olhos magoam.

De um rebuliço peculiar,
Espalham-se ao vento.
Nesse exato momento,
A Fênix põe-se a voar

Das chamas da morte,
Renasce bela e imponente,
Observada sem acorde.

Reluz e seduz num gesto risonho,
O observador dormente,
Assim desperta do sonho.

(Eduardo R. L. Vieira)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Luz sobre luz sem sombra



Parei, de tentar entender as pessoas
Parei, de tentar entender a sociedade
Parei, de tentar entender o universo

Não, isso não é para mim
Não, agora isso não é para mim
Não, não sei o que querem de mim

Cego, surdo e mudo perante o mundo
Vivo, sem nada aprender
A brisa fria do balanço suave do véu da noite consome-me
Suas extremidades, ao longe, onde eu não conseguiria sozinho alcançar

Luz, seres de luz
Acendam a chama interior, despertem a brilho majestoso
Guiem-me, ajudem-me, apareçam
Transpassem a barreira do invisível

Agora vos vejo, toco, sinto
Espere. Vós sois humanos!
Carregam a centelha cósmica dentro de si
Quero que me ajudem, ó seres de luz
...
...
...
Tento entender as pessoas
Tento entender a sociedade
Tento entender o universo

Sim, isso é para mim
Sim, agora isso é para mim
Sim, é isso que quero pra mim

Com visão crítica, atencioso e questionador perante o mundo
Vivo, querendo sempre aprender
A brisa fria do balanço suave do véu da noite inspira-me
Suas extremidades, ao longe, são lembranças

Quem poderia ter me tirado do abismo da ignorância e juntamente comigo querer traçar novos rumos para uma sociedade decadente, uma nova interpretação do viver? Quem seriam esses seres de luz?

“Gustavo Machado, Lucca Moretti, João Paulo Martins, Pedro Marcondes, Luís Roberto, Laís Vieira, Lucas Salles, Pedro Vieira, Paulo Afonso, Bruno Nobru, Bruno Brasil, Irineu Rocha, Luís Felipe, Ernane Lopes, e todos os outros fraternos dessa imensa nave-mãe que chamamos de Terra que não foram citados e ainda hão de ser.”

(Eduardo R. L. Vieira)