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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Navegando e questionando e seguindo a Razão



Muitos pesares
Muitos olhares
Muitas canoas
Muitas pessoas

Navegam nesse rio
E padecem nas suas encostas
Guiadas pelo Sagrado Trio

Poucos pensam a cerca da vida
Pois falsas verdades são impostas
Outros mantêm uma inquietação contida

Náufraga de uma história mal contada
Encontra-se a necessidade de saber
Por onde começar a empreitada
Pela compreensão do viver?

A razão tão questionada
A mentira disseminada
A verdade tão guardada

Corrôo-me nessa inquietante tempestade de dúvida.

(Eduardo R. L. Vieira)

O Ciclo

.VIDA
MORTE.



(Eduardo R. L. Vieira)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Amando

Eu não digo que finjo,
pois não vejo nobreza no ato
Digo que te amo e sinto
o futuro de nós nos laços atados.

Eu não digo que minto,
não minto pois não me traz felicidade
Digo que assemelha-se a um labirinto
por ti, essa minha tamanha saudade

Quero beijar tua boca e teu rosto,
Sentir tua suave pele,
Cheirar o teu pescoço.

Quero sussurar nos teus ouvidos
Te Amo cantarolando flores
e ver o brilho nos teus olhos lindos.

Gustavo Machado

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Vida-carreira


Não faço elogio à loucura
Nem exalto o que não tem cura.


Não tampo tampouco o lacre
Nem tão longe viajo ao Acre.


Não fujo, não grito, não corro
não ando, não nado nem peço socorro.


Tão menos deixo de ser louco
Tão menos viajo pouco
Tão menos deixo de gritar,
correr, andar, nadar.


Tão menos deixo de exaltar
o rabisco, o chuvisco, a beleza
a contemplar.


Tampouco deixo de viver e elogiar
Tampouco deixo de sonhar.


Sonhei, vivi, morri, acordei
desesperado, mas encarnado
não encanado, mas aliviado.


Sonhei, exaltei
e tão pouco agora eu sei.


Sei que não fiz nada por mais
nem nada por menos
Sei que não sei o que fiz
e me sinto satisfeito.


Passado, presente, futuro
o tempo subjetivo a mim
me passa como lembrança
até do que vou fazer.


E horas, dinheiro, cobrança
são poréns em vida.


E de forma alguma
a vida é sofrida,
a rima é perdida,
há descaso na dívida.


Na dúvida, um psicólogo
mas meu negócio é sociólogo
então, façamos História!


Gustavo Machado

Ao Óbito Das Sombras-Florais


O sol-mais-inócuo
Devorador de sombras
As engoliu sem perguntas
Nem tampouco porquês.

Fora como Hades: Decepou seu próprio exercito
                                                           [sub-planar.
Decepou as régias sombras
Que ousaram eclodir das montanhas-vivas.

Mas este sol, dilacerante mais que qualquer outro astro
Tomou minhas mãos
 E as transformou em viva-luz
Estranhei-me;

Agora eu era Hades, a ode do sub-eterno
Sabia devorá-las, embora nunca ousei querer.

Desejei, eu, apenas a sombra de uma flor única
E quis devorá-la. Quis inexisti-la. Quis errado

As flores sem sombras não povoam jardins
E as sombras,
Contorno repousado do que fora vivo
Existem apenas para fazer viver
O que outrora, de fato
Construiu quebradiças raízes sobre os sépios jardins
                                                          [cinzas-verdes.

(João Paulo Martins Ferreira)

domingo, 11 de setembro de 2011

Pensando


Penso no que condiz
Na ideia e na diretriz.
Mas acaba que penso em tudo,
Que um dia chega a nada
E do nada chega a tudo.

Penso no que me diz
No quadro, na lousa, no giz.
Mas acabo sem geometria,
Matemática é que não muda
Acabou a simetria.

Penso no longínquo passo
O esquadro, o compasso,
E Deus que me proteja
que se me proporcionar ambição,
que traga Lúcifer em bandeja.

Ou seja, que fim, que começo, que nada?
Que faca, que adaga, que espada?
Que palavra mal identificada?

Hoje eu penso de mãos atadas...
Hoje eu vejo o soldado sem farda...
Hoje eu penso, pensando (em nada)!

Gustavo Machado.

La Bamba


Desce que sobe e vira
e num passo, revira
a nobreza da dança!

E o som que contagia
em complexa harmonia
e a galera canta!

A melodia que de longe encanta
a beleza é santa
atira a cavalaria.

Toquemos e contagiemos
povo elegante
e que a música não pare
por nenhum instante

E que continue esse samba
a música é bonita
vamos, La Bamba!

Gustavo Machado.

Voo



Ah! Como os ares são indescritíveis
Terras longínquas se aproximando
A calmaria de um vôo
(Turbulento às vezes)
Indescritível...

Somos tão pequenos, tão capazes
Somos seres humanos

Conhecendo novas culturas, novos povos
Pessoas ilustres, pessoas que amamos
Situações que nos marcam
Indescritível...

Meu amor se distancia a cada segundo
Nessa redoma metálica a 800 km/h numa altitude de 11.800 pés
Eu aguardo ansiosamente por vê-la de novo
Ansiosamente...

(Eduardo R. L. Vieira)

sábado, 10 de setembro de 2011

Leia!


Leia!
Ler também é um exercício!
É um compromisso!
É promisso!

Leitura,
Literatura,
de poesia à proza;
de filosofia à história

Ler também é um exercício!
É um compromisso!
É promisso!
Leia!

Gustavo Machado.

História sem ordem aleatória


Filosofia
Mercantilismo
Feudalismo
Pestes
Igreja
Cruzadas
Protestantismo
Guerras
Capitalismo
Socialismo
(bipolaridade)
Revolução Industrial
Corrida Espacial
E ainda não acabou.
Tem mais por vir...

Gustavo Machado.

Fomedade


De tempo em tempo
a galinha enche o papo
porém não tem mais milho no saco
e de tempo, enfrento

De tempo, enfrento
a fome e o maltrato
e nem na constituição ou no contrato
diz-se que o tempo anda lento

O tempo passa depressa
a morte e a fome não cessam
a terra está decaindo

O milho já não tem
nem feijão, arroz ou farinha
a terra acaba com o tempo
                        [andando na linha

Gustavo Machado.

Respeito


Respeito o sujeito
o verbo, no meu jeito
e não enfeito
o que não tenho feito.

Respeito é cordial
essencial.

Vem o coração,
sem emoção
ou qualquer sentimento.

É um ato de nobreza
e que fica com clareza
que nós somos sujeitos
subordinados ao Respeito.

Gustavo Machado.

Amor Trilíngue



Dilata minha serpente
que em entorpecente vertente
exala seu veneno
de um amor tão belo e pleno

Não temo o que me sacia
que é bom em demasia
que me acorda para uma paixão
de dois seres que fazem e são

O que diz-se La Eternidad
anexados por um destino
em alma, corpo, fraternidade

Destinados sem desatino
com reciprocidade no que selam e amam
e no francês mais bonito: Je T'aime!

Gustavo Machado.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cheio


Cheio
Cheio de vida e água
Cheio de água e vida
Cheio de dependências químicas!

A vida e a água
O Mundo precisa disso
Ficar cheio!
CHEIO!

Gustavo Machado.

Vazio


Vazio.

Gustavo Machado.

La'mo'ra Juvenil

Sinto falta do que um dia passa
em presença escassa
vem a saudade.

A vontade de viver de novo
e brotar como fogo
o que é felicidade.

Dançar a valsa dos toques molhados
de boca, pernas, abraços entrelaçados.

Sussurrar ou até mesmo dizer
em voz alta e plena
que o meu maior prazer
é viver com você.

As noitadas em baladas na cama
que a paixão fumegante chama
e enxama por contigo viver.

Quero dançar e gritar para o mundo
que amor como o meu
não tem mais profundo.

E então negritar, sublinhar
o que penso e sinto:
que é saudade demais
que te amo, e não é puro instinto.

E sim por sentimento
e que qualquer barreira enfrento
pra ficar contigo.

Eu te amo, La'mo'ra Mio!!

Julio de Andrade
(Gustavo Machado)

Dialogando Inconclusivamente e Subjetivamente

Corre!
Tem que ser direto
Sem papo, Sem demora
Vai reto!
Com pontuação e completo!
Nada de teto, feto, creto.
Faz um negócio concreto!
Já tá ótimo!

Foto?
Não quero!
Quero texto, coerente
é isso que eu quero!

E por favor,
sem fulano ou maneco!
nem gírias nem treco!
Tem que ser sério
com linha e sem mistério!

E sabe o que eu te falo?
Vai por mim é sucesso!
Se seguir o que eu lhe digo
a tudo terás acesso!

Dúvida?
Bom, se a minha proza não te convence
e por mais que eu pense
não há motivo que vence
a minha oratória.

Então fica assim. Fechado!
Põe cadeado, se não escapa.
Ahh, e aquela capa
me interesso, hein?
prepara um carpa que a gente conversa mais.

Tchau,
sem radical,
prefixo, sufixo ou afixo.
simplesmente tchau,
Juvêncio Juvenal

Gustavo Machado