Cinzas se amontoam
Na clareira campestre.
Silenciosa cena silvestre
Que aos olhos magoam.
De um rebuliço peculiar,
Espalham-se ao vento.
Nesse exato momento,
A Fênix põe-se a voar
Das chamas da morte,
Renasce bela e imponente,
Observada sem acorde.
Reluz e seduz num gesto risonho,
O observador dormente,
Assim desperta do sonho.
(Eduardo R. L. Vieira)
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