Deusa ante-morta soergueu-se por trás dos montes
Fez-se viva e vestiu-se com o manto da nudez
Ainda frágil, semi-revela a áurea intocável que o manto a confere
Transveste, enaltece e se enrijece perante o mundo
Agora ébria deusa
Faz de Baco seu alicerce
Imita os jardins e as flores recortadas
Por onde os pés desnudos valso-dançam.
E, de mim, deusa-ébria-viva-morta
Faz canteiro inóspito onde o néctar as veias purifica
Os pés desnudos não semi-tocam
Ou tampouco os lábios se misturam.
Libertas,também, a alma, agora morta-deusa
Do palco, fazes sonhos, adentras mundos ,respiras arte.
E, do impasse da incompatível beleza sólida.
Tu partes.
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