Caminhando pela Avenida Dr. Lisboa,
Deparei-me com Camões embriagado,
Cantarolando sobre sua vida à toa,
Só podia eu estar equivocado.
Camões veio de Portugal?
Camões veio do Umbral?
Questionei-me incessantemente.
Fazia poesia a revelia,
Palavras de incomparável melodia,
Boquiaberto estava eu, frente a frente.
Soltei a fumaça aprisionada em meu pulmão,
Camões se esvaiu no vazio da dimensão,
Tudo não passou de uma ilusão,
Ou será que não?
Loucura urbana da mocidade,
Pouso Alegre promovendo a condutividade
Entre sonho e realidade.
(Eduardo R. L. Vieira)
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