Páginas

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Memórias Luso-Mineiras


Caminhando pela Avenida Dr. Lisboa,
Deparei-me com Camões embriagado,
Cantarolando sobre sua vida à toa,
Só podia eu estar equivocado.

Camões veio de Portugal?
Camões veio do Umbral?
Questionei-me incessantemente.

Fazia poesia a revelia,
Palavras de incomparável melodia,
Boquiaberto estava eu, frente a frente.

Soltei a fumaça aprisionada em meu pulmão,
Camões se esvaiu no vazio da dimensão,
Tudo não passou de uma ilusão,
Ou será que não?

Loucura urbana da mocidade,
Pouso Alegre promovendo a condutividade
Entre sonho e realidade.

(Eduardo R. L. Vieira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário