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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Texto Reflexivo


Das várias bombas soltas por aí,
Desde Hiroshima ao Haiti,
O desespero pelo petróleo,
A sede excomungada por territórios,
O que ainda haverá de vir?
Depois de Bush trair o próprio país,
Destruir o pentágono e as duas torres,
Não se vê cair nenhuma lágrima do seu falso rosto;
Por milhões de vozes silenciadas em dores (Como no Século XX, o mundo fuzilado pelas tropas arianas de Füher).
Imperialistas indutores que impõe para todos como tudo deve ser,
Avante, pois, das mazelas de gaza as nações mais fracas,
O impetuoso sentimento de ódio nunca é saciado.
Até quando derramar o sangue alheio será justo?
Não cansando nunca de controlar tudo para obtenção de mais poder.
A simples liberdade de contestar,
Ao grotesco ato de atirar,
Agora até em lar familiar,
Há de haver uma bomba prestes a estourar.
Seria mesmo difícil compreender palavras,
Estabelecer consensos
E respeitar costumes e culturas diferentes?
O poder não deve o certo para estabelecer o que de fato é certo.
A sua crítica para com outro, na verdade é, o seu próprio defeito visto de maneira imperceptível
Um cristão comum que se apega a imagem de Jesus pregado a cruz,
O Hindu que se isola dos males humano-conscientes para alcançar a luz [...]
Qual estará certo eu não sei e ninguém saberá dizer,
Mas foram conceitos criados para nos melhorarmos.
O óbvio se encontra no óbvio.
As belezas estão dispostas na vida.
O simples é tornado agradável na instância vivencial,
E por que tudo não se torna simples como as palavras?
Qual será a nova face do mundo?
Que heresia poderia ser posta em vigor?
Mas saibam que o poder nunca será absoluto.
O camponês que antes andara a pé, agora és rei,
Montado sobre um nobre cavalo azul e verde.
E da mão de obra barata, o PIB ultrapassará até mesmo aqueles que um dia disseram que a América seria dos americanos.
Do petróleo para a água,
Das Américas à Ásia,
Em qual lugar se carregará a próxima arma?
Até qual ponto esperaremos a nova bomba ser montada?

 Por: Lucca Moretti Rios

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