quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Delirante Delírio de um Distúrbio Desconexo - Em título Faço Verso - Delírio!!
Delirante ser das 9 faces
das 7 caldas
dos 11 traços
que refugia em seu ego
os meus atos inerentes
perturbados
indecentes
incoerentes.
Foge de ti, serpente
com escondidas peçonhas
de escamas mescladas
em verde e amarelo
azul e branco.
Foge de mim, veneno avassalador
que corrói o meu nexo de ser
o meu controle de viver
a minha ideia, o meu ver.
Não quero paradoxos
nem paradoxais espelhos
de seja lá o que for: ventelhos
Não quero matemática
nem tática
nem sátira pra me resolver,
pois adquirir respostas
creio que não consigo,
pois tudo que vejo não é limpo
um traço, uma parede
até o céu borra uma nuvem
e o espaço borra o céu
Não quero matemática
por ela ser exata,
e se quisesse ser exato
não conseguiria,
pois minha matemática
é antipática
Quero o consumo de ideias passadas
sem verde
sem amarelo
sem azul
sem branco
não quero inovar
quero continuar no passado
preto
e
branco.
Quero Delirar
em delírios eloquentes
de pós-sonos matinais
um delírio
um visgo
uma faca
um gume
um delírio.
Gustavo Machado.
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