O silêncio de Saturno
Sopra errante
Por detrás do cais distante
Onde deveria, vasta criatura, naufragar.
Mas ousa-me, maior,
O pudor.
Reconstruído pelas cinzas
Que desintegraram-se
Em mares-maiores
Com cujos braços hesitei em abarcar.
(...)
Mas, agora, então há de ser diferente
Cerraremos sorrisos esvaecidos, de repente
Embora por um lapso
De primaveras ardentes
[que porão de pé o jardim transcendental e suas pontes
Agora, Holden,há estrelas
Costuradas ao céu
E há bocas costuradas sem qual dor.
Todavia, seremos imensos.
E do ponto-cego-do-coser-da-vida
Refaremos.
O que as mãos, impunes,quiseram
[descosturar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário