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sábado, 16 de abril de 2011

Coerção

       (João Paulo M. Ferreira)           

hoje, o gosto do café se esvaneceu
           o  amargo, ah, este açoitou os lábios
           sem
           sentir

           a mente semi-oculta
           oprime-se por devaneios vastos
           
           o corpo esquecido
           sem forças para juntar seus míseros
          (e tolos)
          pedaços

          me prendeste num sonho
          dissimulado por nós mesmos
          por afago perdi a vida
         no cessar que gritei a mim ( mesmo)

        
        Ah! desgraça inerente ao existir
        por vãs pessoas perdi o mundo
        e a tola vontade de

consentir.

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