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sábado, 16 de abril de 2011

Foi

 (João Paulo M. Ferreira)



Corto e des-traço lampejos errantes
Ergo velas, codinomes, ao horizonte do que não se vê.
Pinto traço e repasso o laço e dou o nó por onde já caminhei
Desfaço e faço da vida um espelho de arestas esculpidas
Para refletir o bem-dizer.

Da ponte do jardim transcendental, viro éfira e adentro ao mar-não-morto.
Sem poeira, nem pé no chão.
Errante agora é a vela. Pelo sucinto movimento remo rumo à rima.
(...)

Stella Maris soergueu-se reluzente. Saboreio Ésquilo,Roma e o Clássico.
Abandono. A mescla, ainda de bom agregado, jamais fará entender
o que
outrora
também
não fora


entendido.

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