(João Paulo M. Ferreira)
Nociva colombina que não é judia
Nociva colombina que não é judia
Fizeste de mim sua palestina.
Sem Pierrot, nem Arlequim, mancho as páginas de dissabores.
ressu-r-r-ei-ção-de-lanças-sem-escudos.
Lapido a arte em teu louvor
Esculpindo o que a escultura não previra
Cuspo o gosto à gosto de quem quer consentir
Desenho a alma em distorções incolores.
Só vejo outrora-condenação.
Equivoco-me a realçar repintando o sol.
Reajusto o que dedos-fartos teceram num harmonioso tear.
Fiz-me renda para cobrir teu corpo.
Fiz me sol para inspirar-te
Fiz-me plenitude para vedar seu ínfimo
Fiz-me arte para traduzir-te
Dancei com as pétalas.
E,do lindo jardim transcendental.
Do lapso precipício que cavei
Andei sem vela, morto e só
Por luas e limus deveras.
sem
sequer
tchau.
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