Doce veneno que corre nas veias
Chega ao coração com forma de destruição
Faz com que agimos erradamente
E perdemos o censo do certo
Doce veneno que amarga a boca
Que destrói amizades com pequenas palavras
Palavras simples para quem fala
Mas que geram feridas para quem ouve
Doce veneno que semeia o mau
Que distorce histórias da vida
Que acaba com a vaidade
E transforma o concreto em ilusão
Doce veneno que existe em nós
Que aos poucos vai crescendo quando não amamos
Gerando frutos podres e uma vida de erros
Transformando o que a de bom em inveja barata
Doce veneno que nasce com todos
Mas evolui através das pequenas futilidades
Crescendo como um câncer maligno
Até que destrói sem que percebam
Doce veneno que nos transformam em monstros
Que nos fazem esquecer do bem maior, a bondade
Criando enigmas indecifráveis
que contribuem para um grande fracasso
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