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sexta-feira, 18 de março de 2011

Saudade

E a saudade bate no peito,
a favor do coração
pulsando por entre minhas veias,
esquentando meu corpo
e apertando meu sentimento
de solidão

E a cada passo, mais distante fico dela,
a tão doce amada,
que provoca em mim e, de imediato se revela,
o amor tão profundo,
que floresce de minhas entranhas
para com ela

E vai crescendo, nunca para,
à medida do amor, a saudade aumenta
e como a saudade, é despida
a angústia, pois o beijo me falta,
o abraço me condena
e sua suave mão desprende-se de mim
em um raio de 200 km,
onde a distância me faz prisioneiro
de minha própria paixão

Será impossível o reencontro de nossos corpos?
Será que ficará só em ideais?
Com um papel e uma caneta,
o desabafo é intenso,
mas não contém tudo que sinto,
pois só em carne se faz real

Esperar é a única opção
e, espero que não demore,
pois a deterioração do meu ser
é demais, quando distante está
o meu corpo do dela

Gustavo Machado.

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